quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Máquina de Escrever

Vocês já notaram que agora é moda decorar com máquina de escrever antigas? Eu já tinha mostrado nesse post a que tenho na minha casa, mas tô vendo agora que colocar essas máquinas vintage em festas é o babado...

Fotos: Casarei


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sobre mudança de valores...


Nunca mais eu tinha escrito meus textos sobre lifestyle, mas ontem tava com umas ideias na cabeça martelando há um tempo, é meio grandinho, mas acho que vale a pena refletir:

Não sei se sou eu que não estou acompanhando a “evolução do homem” ou as pessoas estão realmente ficando malucas... Mas tenho notado uma mudança de valores enorme na sociedade em geral. Ter tem muito mais valor do que ser nos dias de hoje do que há 10 anos atrás.

Não sei se é porque há 10 anos eu era uma adolescente saindo do colégio e entrando na faculdade e nem ligava muito em observar as pessoas, talvez vivesse outro mundo mesmo, outros amigos. Mas na minha curta vida não me lembro de ouvir tanto as pessoas falarem em carros importados, apartamentos de tal construtora com 20.000m², enxoval do bebê que veio de Miami, Iphone 1000G, relógio Michael Kors, camisa Abercrombie&Fitch...

Também não sei se foi o desenvolvimento econômico que o Brasil passou nesse últimos anos e que fez muita gente mudar de vida, é certo que o brasileiro hoje vive muito melhor. Ótimo! É muito bom que nosso país tenha saído do buraco e as pessoas estejam melhorando de vida! Quem agüenta escutar Raquel reclamando que tá lisa pela vigésima vez na reprise de Vale Tudo no Canal Viva? Os 80’s decadente já se foram, afinal...

Porém será que esse desenvolvimento rápido mudou a cabeça das pessoas? As pessoas estão ficando doentes ou como diz Alain de Botton no ótimo livro “Status Anxiety”, estamos sofrendo de ansiedade de status?

Os iluministas tempos atrás já chamavam isso de hedonismo, ou uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres materiais. E outros teóricos modernos como Mary Douglas, Thorstein Veblen, Colin Campbell, Pierre Bordieu, Don Slater e outros que eu me matei pra entender no mestrado, também deram continuidade a essa teoria e aos estudos do consumo nas sociedades modernas.

Segundo o pessoal aí de cima, o seu gosto de consumo é a sua carteira de identidade, diz tudo sobre você, sobre seu estilo de vida. O gosto é uma disposição adquirida para diferenciar e apreciar, mas não é totalmente distinto, pois garante o reconhecimento comum, as coisas diferentes se diferenciam pelo aspecto em que se assemelham. Explicando melhor: é na tentativa de ser diferente que as pessoas são iguais e quem não é igual não é aceito no grupo e é criticado. E é tentando não serem criticadas que essas pessoas sofrem de ansiedade de status.

E isso virou um círculo vicioso: se o que foi definido como bom gosto é reconhecido nas massas, passa-se então a um vício de descoberta de novos gostos, e por aí vai. E é por isso que as coisas chegam hoje e só amanhã são necessidades, ou não serão necessidades jamais. Tudo bem que ninguém nesse mundo vive só de necessidade, né? Eu mesma adoro uma futilidade e é essa futilidade que ajuda a economia! Mas essa história de ser avaliado pela futilidade já não foi longe demais?

Hoje em dia um carro não é para percorrer menores distâncias, mas sim, uma experiência de velocidade. Uma panela não é para cozinhar o feijão, mas sim, para propiciar uma experiência única de sabor. Um Ipod não é para escutar música nas horas de lazer, mas sim, para que se possa experimentar uma viagem sonora da batida perfeita. Por que estamos pensando assim das coisas, como se tudo fosse uma experiência única melhor que a do vizinho?

Claro que cada um usa seu dinheiro como quer. Quem sou eu pra falar que fulano gastou 60 mil reais numa festa de casamento, o dinheiro é dele, se ele tem e quer gastar nisso, ótimo pra felicidade dele, pro ego dele e pros convidados do casamento!... Mas o problema todo que eu comecei lá em cima é o que vejo por aí, nas minhas andanças nas rodinhas: as pessoas não podem e às vezes nem dão valor a uma festa de casamento de 60 mil reais, mas movem céu e terra para ter. As pessoas têm vergonha de não ter. Esse é o grande problema, a sociedade perdeu a personalidade, a capacidade de dizer isso mesmo que diz a música: “Vou não, quero não, posso não...”


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Calendários 2011

Tenho andado sumidaça por aqui! É que definitivamente 2011 ainda não começou pra mim, tô numa super fase de falta de criatividade: no mestrado, nos trabalhos, na vida social e na vida social digital...

Para tentar colocar as coisas em ordem, estava procurando calendários que pudessem me ajudar a organizar minha vida. E achei cada coisa linda no etsy, sempre ele!


Pena que daqui que a gente encomende um e ele chegue, já vamos estar na metade de 2011... Por que as entregas internacionais demoram taaaaaaaaaaaaaanto?


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Anéis Vintage

Tô apaixoanda por minha última compra online, esses anéis vintage da MariMauro. Dá pra acreditar que isso são botões? Sim, aqueles botões da época das nossas avós! Foi um super achado, já que eu sempre adorei anéis grandões e pelo que vejo por aí, tão voltando com tudo... Participação especial da minha gata Luma.



domingo, 9 de janeiro de 2011

Arquitetura da Felicidade

Acho que um monte de gente já conhece esse livro, mas não custa nada falar mais um pouquinho dele aqui. Sucesso de vendas na Europa, Arquitetura da Felicidade do arquiteto e filósofo de estilo de vida suíço Alain de Botton, também autor dos famosos "Arte de Viajar" e "Desejo de Status", é um dos livros mais interessantes que li no ano passado.

Alain fala de como os conceitos de beleza podem variar através das culturas e como esses conceitos na Arquitetura podem trazer satisfação e felicidade. O livro permite que o leitor crie uma relação de identidade e vínculos emocionais com a arquitetura ao redor do mundo e se questione um pouco sobre o ambiente que vive.


E é uma leitura super agradável e levinha, não só para arquitetos, mas principalmente para o público em geral conhecer e entender um pouco mais das cidades e de suas edificações. Super recomendo!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rio 2016

Acho que todo mundo já tá cansado de ver e ouvir falar da marca das Olimpíadas Rio 2016, mas eu não poderia deixar de mostrar aqui, afinal depois do post dos logos das Olimpíadas, eu tava super curiosa por esse resultado.

Só posso dizer que não me decepcionei e por mais que os invejosos encontrem mil defeitos, plágios, clichês.... eu achei um super trabalho de design do escritório Tátil que ganhou uma concorrência com 139 empresas (UOU)!

Esse vídeo aqui embaixo explica bem o trabalhão todo que deu e todo o conceito por trás desse resultado. Isso é para vocês verem como uma marca dá trabalho pra fazer e é bem mais do que passar uma horinhas no coreudrau. Mil vezes melhor que a de Londres 2012, né?