Jean-Michel Basquiat nasceu em Nova Iorque em 1960 descendente de família meio haitiana, meio porto-riquenha. Desde criança seu passado familiar lhe despertava uma curiosidade imensa, fazendo parte de seus primeiro desenhos ainda na infância onde sua aptidão para a arte começava a ser revelada e estimulada por sua mãe. Sua fama começou a surgir quando seus grafites começaram a chamar atenção nos muros de Manhattan assinados com o pseudônimo de SAMO (same old shit). Os desenhos incomuns e de um traço único e bem forte chamaram atenção de galerias e marchands que começaram a solicitar seus trabalhos e convidá-los para exposições, inclusive ao lado de Andy Wahrol e Keith Haring.
Infelizmente Basquiat se foi muito cedo aos 28 anos, vítima de overdose por causa das imensas quantidades de cocaína que consumia para sentir-se inspirado. Sem dúvida é um dos meus artistas contemporâneos preferidos e um exemplo no diálogo entre arte e pichação/grafitagem sendo um dos pioneiros em levar a expressão das ruas para dentro dos espaços. Hoje suas obras chegam a valer fortunas em leilões ao redor do mundo e são poucos os privilegiados em ter um original dele em casa. Mas para quem ficou com gostinho na boca, acho o trabalho do meu colega de IFPE, Gabriel Muniz, com um pézinho lá em Basquiat de um jeitinho bem pessoal e tão lindo quanto...
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